03/09/2014

Moisés Espírito Santo contra os animais...

Moisés Espírito Santo é um daqueles professores universitários, ditos investigadores, que não consegue discernir um palmo para além da área da sua escrivaninha... E com isto não me quero referir à sua miopia biológica... mas ao primarismo, à limitação de horizontes e raciocínios que caracterizam o alegado cientista social. O Dr. Moisés paráclito (...) entende tanto de ciência, nomeadamente de antropologia, como os acordistas ortográficos de qualidade da língua portuguesa... Valha-nos Yavé o pormenor de o doutor se apresentar mais como sociólogo porquanto na sociologia a verdadeira ciência é coisa rara, como se sabe. Mas provoca constrangimento ver a forma disparatada e incoerente como o catedrático se pronuncia sobre religiões e religiosidades entre outras áreas. Uma das suas tiradas mais absurdas tem a ver contudo com os chamados direitos dos animais. A esse propósito o instalado professor insurge-se, obviamente, contra aqueles (inexperientes) que defendem a evolução de mentalidades nessa questão, afirmando, peremptoriamente que isso é uma idiotice!, que os animais não têm nem nunca tiveram direitos!!!... Moisés Espírito Santo é daqueles auto-propalados "cientistas" que se nega a ver o que não lhe convém ou não lhe apetece... e que não pega de caras um toiro, qual "moço" de forcados, porque notoriamente não detém vasilhame bastante para opor às fuças da besta... fica a "tomar apontamentos" de lado, contente de se achar em conforto e de poder continuar a ver como certos humanos, diferentes dele, são tão brutos... para além da besta... é tão gostoso, tão sociológico (e quase laboratorial) constatar-se a heterogeneidade...

02/09/2014

A ambição dos Privados

Primeiro foi (e é) a praga do ensino privado... Depois, tem sido, cada vez é mais, a imposição da Saúde no privado... Segurança, digamos assim, privada, sempre há, e cada vez mais... até p'ra segurar as corridas de touros... Sabe-se lá onde irá parar a ânsia (a ambição) do Privado... Como que a responder a essa questão, surge agora um novo conceito (concepto), o de eleições privadas (ditas primárias)...
E espera-se, mais uma vez, o arrebanhamento do (indolente) Povo... como se as questiúnculas intestinas dum partido político exigissem (por obrigação cívica, quiçá até patriótica...) a atenção e empenhamento participativo de todos os portugueses. Esperar tal dever dos portugueses não militantes desse partido evidencia bem o que o animal político, e mais concretamente o desse partido, pensa do dever de qualquer cidadão - o de estar de coxa aberta à espera que o dito bicho político satisfaça seus apetites e caprichos.
Ainda por cima, como se não bastasse a ousadia narcísica, ainda espera o PS (partido de aparência social-democrata) que o português se inscreva para o cumprimento de tal ritual (religioso?) eucarístico fazendo um pagamento de 400 escudos (2 euros) ou algo semelhante... É obra, levar o português crente (na fé de estar a contribuir para a salvação do País...) a participar numa fantochada eleitoral(/ista)... motivada por incúria, incompetência interna e carreirismo desenfreado... e ainda o fazer pagar por isso... Faz-me recordar o rei João V, que esbanjou a riqueza do Brasil no mostrengo de Mafra, em paramentos de sacristia e tálamos de viçosas freiras, e que esmifrou o Povo com impostos para produzir o aqueduto dito das Águas Livres...